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A Voz da Feria

2022/09/29

BE diz que corte de árvores em escola da Feira é “atentado ambiental”

Concelho

O BE de Santa Maria da Feira classificou hoje de “atentado ambiental” o corte de dezenas de árvores na Escola Básica e Secundária Coelho e Castro, de Fiães, que defende que o abate era necessário para segurança e limpeza.

Segundo afirma a coordenação do partido nesse município do distrito de Aveiro, algumas das árvores tinham “décadas” de existência e não é a primeira vez que a direção do referido estabelecimento de ensino implementa “práticas desmedidas”.

“As imagens que nos chegam são de centenas e centenas de quilos de madeira amontoados dentro das instalações da escola. Além disso, foram feitas podas que são verdadeiros atentados e aberrações ambientais, e ramos podados ficaram durante dias na via pública”, diz Bloco de Esquerda (BE) em comunicado.

Para o BE, a situação é encarada como “um ultraje” porque “a escola pública tem o dever de formar cidadãos na sua plenitude, salvaguardando valores ambientais cada vez mais presentes nos dias que correm”.

Contactado pela Lusa, o diretor da Escola Básica e Secundária Coelho e Castro assumiu o corte e reconheceu que esse não teve por base nenhum estudo técnico, mas disse que o abate “não deve ter chegado às 20 árvores", que “não ficou nada na via pública” e que "a única diferença em relação ao que se fez noutros anos é que desta vez a operação foi maior”.

António Pedro alegou, contudo, que o corte e a poda eram necessários.

“Basta olhar para as árvores para ver que algumas estavam em risco de cair e que outras precisavam de uma monda significativa, porque nunca tiveram nenhuma antes”, sustentou o diretor.

Referindo que os trabalhos foram feitos em agosto para não atrapalharem o decorrer das aulas, o mesmo responsável acrescentou que a intervenção é essencial para evitar riscos no período de inverno.

“Já houve aqui um temporal que fez cair árvores e só por sorte não se magoou ninguém. E também há árvores que largam tanta folha que entopem os beirais e, se não cortarmos os ramos mais próximos dos telhados, depois há inundações mal começa a chover”, justificou.

Para o BE, a situação é encarada como “um ultraje” porque “a escola pública tem o dever de formar cidadãos na sua plenitude, salvaguardando valores ambientais cada vez mais presentes nos dias que correm”.

 

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